sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Around the tree of Life a lake there lies
Of fearful flames and tender waves of ice
Where in one essence both were intertwined
The sinuous rivers of the Heart and Mind.
The fire can not undo the ice, nor might
It be extinguished, neither can the Night
Embrace all stars with darkness, neither may
The Light all conquer with her charming ray.
For thus is Love's dominion, where the roots
Of Life's tree dwell, for evermore sweet fruits
And flowers breeeding. There, at Beauty's songs
Unheard of Passion fair all Nature throngs;
Along, amidst the eternal ice and fire
Walks hand-in-hand with yours my love's desire.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013


A ti que praguejas o meu nome,
Que me desejas dor e fome,
Não te guardo nenhum rancor
Pois não sinto teu mesmo amor.

Mas ainda alto eu enfatizo
Que de mim não terás dor.
Sou forte, não preciso
De bengala ou de senhor.

E você, bicho do imaginar,
Dito “senhor” do infinito,
Se meu dono estás a se declarar
Eu vos declaro meu inimigo.

domingo, 6 de janeiro de 2013

O sentimento de que tua mão luta para alcançar o fim.
E devagar vai morrendo, lentamente padecendo o seu paraíso de carmim.

E o ritmo louco, bombando e badalando o suspiro.
Devagar se aquietando, ameaçando o outrora enfurecido.

Por que não diz com todas as letras o que pretende?
Talvez devesse me ensinar esse jeito de amar, que só um anjo entende.

Não me deixe sozinho na labuta de pensar. Na tortura de uma cabeça, apoiada junto à mesa, da dor a descansar.
Entorpece-me cada mal entendido que plantas, como teu passo me encantas e teus mistérios me põem a pensar.

Tamanha é a ingratidão que tu regas sobre minha cabeça, uma ideia que nem mesmo o mínimo transpareça.

Essa insônia que alimento pensando no que poderia ser. Ajuda a ler as palavras que o céu em trovões tenta me dizer.

E com uma resposta cruelmente confusa, tu me põe a escrever. A criar esta arte fraca, no meu dolorido oficio de sofrer.

Talvez você nunca entenda o poder presente no teu agir, de esclarecer o mais escuro céu ou de fazer qualquer alegria sumir.

Se sou mesmo um pináculo de saberes como tu apresenta, diga logo aquilo que todo poeta sonha,com qual toda dor se isenta.
Mas bem sei que quando ri não é comigo, que quando goza não sou eu teu amante, mas meu verso galopante, não mente nem que eu queira.

No final tu me provas de novo quão cruel é a verdade, quão crua e seca se faz a realidade.

Mesmo chorando por dentro você ri e me espanta teu poder de fingir. Ainda se culpará pelas dores que não evitou, mas verá que a arte que iniciaste já se cessou.

Com o corpo pairante sobre o véu das estrelas tu acordará e a lágrima, no delicado rosto, escorrerá e teu arrependimento tão breve não cessará. Já estará dormente teu poeta admirador e nada restará, para ambos, além de saudade e muita dor.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Conheci-te em um tempo de mudanças,
Onde teu sorriso era mais belo
E tua lágrima mais afiada.
Tu conheceste o amante que revelei
E mesmo apaixonada recusou,
Pois a tua prisão de ilusões era forte,
Até demais para te deixar pensar.
Você amou o quadro que pintei em teus olhos
E se derreteu nos confins que te abalei.
Teu corpo encontrou paz em meus braços,
Teus ouvidos em minha poesia, teu dançar em minha música
E tua boca no imaginar do meu beijo,
Mas tu optou pelo seguro e se deixou perder,
Sufocou teu desejo em beijos podres
E matou o sentimento em abraços falsos
Mas te desafio a matar teu amor.
Nunca poderá sufocar a verdade.
Porque nos confins da tua alma irão residir os versos que não poderá negar,
Mesmo quando viver sobre o amor de outro.
Beijar uma boca bárbara e sem paixão,
Tu saberás que minha boca dominou teus sentidos.
Você irá deitar-se sob outro corpo,
Arranhará outra carne e gritará por outro nome.
Mas minha mão repousará em teu rosto
E saberá que em teus sonhos eu sou teu íntimo da noite.
Você agarrará outros lábios e seus dedos se cruzarão com outros dedos no espaço,
Mas saberá que meu rosto e minha poesia que te farão contar e pintar o quadro do mundo.
E no final teu respirar ira ser mais intenso e minha imagem estará lá, enquanto te entregas aos pesares que te calam.
Enquanto não parar de amar, ouvirá meu nome sussurrando baixinho o teu nome delicado.
E quando finalmente sorrir de volta, o quadro das memórias irá sumir, em um corpo sem forma