quinta-feira, 25 de julho de 2013

Soneto para um movimento a ser denominado 'Arvrismo'

Virente mar, por pássaros singrado!
Frondosa fronte, árvore divina,
Em cujos ramos rútilos a sina
Humana encontra um leito p'ra seu fado.

Contemplai seu verdor iluminado,
Mais magnânimo do que a campina -
Cada folha, uma doce dançarina;
Cada galho, um Atlas encantado!

Ó, vasta, verdejante catedral!
Em cuja arquitetura natural
Medito infindas horas deleitáveis.

Fera forma em que ruge a natureza!
Ó, ático semblante, Ó, beleza
Plena de mudos sonhos inefáveis!

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