Acima há uma pérgola de pálidas
Flores na qual a luz de um invisível
Sol espalha-se, débeis luzes cálidas
Que aquecem o chão gélido e insensível.
As sombras sobre o chão ao vento dançam -
Mas não há vento que atravesse o triste
Vazio; só há sombras que as luzes lançam,
Sobre uma pérgola que não existe.
E quando a noite silenciosamente
Cai sobre insones olhos já cansados,
E as pétalas em ramos estrelados
Fremem, em redor sente-se envolvente
Somente o frio, as dores, os horrores
E o vazio - "Mas, ah! aquelas flores!"
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