Preso e confinado
Em sua existência engaiolada
A todos finta sério. “é um louco”
-Dizem com a alma desesperada.
O sangue na sua testa,
Sua solidão desenfreada
É sua marca de inquietude
Diante da plateia sempre inflamada.
E insistem na ideia, que é um ser absurdo
No íntimo de sua mente completa e fechada,
Enquanto marca a castigada parede,
Cada marca uma violenta cabeçada.
É a mais cruel e mais absurda
A imagem por todos relatada.
Mal sabem tais moribundos
De sua natureza decretada.
Aquele é somente um homem,
Comum em cada camada.
Pega-te e te tire a loucura,
Não te sobras mais do que nada.
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