terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Conheci-te em um tempo de mudanças,
Onde teu sorriso era mais belo
E tua lágrima mais afiada.
Tu conheceste o amante que revelei
E mesmo apaixonada recusou,
Pois a tua prisão de ilusões era forte,
Até demais para te deixar pensar.
Você amou o quadro que pintei em teus olhos
E se derreteu nos confins que te abalei.
Teu corpo encontrou paz em meus braços,
Teus ouvidos em minha poesia, teu dançar em minha música
E tua boca no imaginar do meu beijo,
Mas tu optou pelo seguro e se deixou perder,
Sufocou teu desejo em beijos podres
E matou o sentimento em abraços falsos
Mas te desafio a matar teu amor.
Nunca poderá sufocar a verdade.
Porque nos confins da tua alma irão residir os versos que não poderá negar,
Mesmo quando viver sobre o amor de outro.
Beijar uma boca bárbara e sem paixão,
Tu saberás que minha boca dominou teus sentidos.
Você irá deitar-se sob outro corpo,
Arranhará outra carne e gritará por outro nome.
Mas minha mão repousará em teu rosto
E saberá que em teus sonhos eu sou teu íntimo da noite.
Você agarrará outros lábios e seus dedos se cruzarão com outros dedos no espaço,
Mas saberá que meu rosto e minha poesia que te farão contar e pintar o quadro do mundo.
E no final teu respirar ira ser mais intenso e minha imagem estará lá, enquanto te entregas aos pesares que te calam.
Enquanto não parar de amar, ouvirá meu nome sussurrando baixinho o teu nome delicado.
E quando finalmente sorrir de volta, o quadro das memórias irá sumir, em um corpo sem forma

2 comentários:

  1. Cara, gosto muito dos seus poemas, tem alguma musa inspiradora para eles?

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  2. Alguns deles sim, outros são apenas um "treino de lirismo" XDD

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