Que é cantar senão a expressão
Da alma? Esta, assomo de impressões
Profundas que, por entre a imensidão
Cerúlea, inunda-se em sensuais canções.
E quem, em abundantes profusões,
Sucumbe à silenciosa comoção
Do transe desta dança de emoções?
Pergunte à inquieta folha do verão,
Cantando trêmula a composição
Sinfônica das ternas estações
Eternamente junta à relva ao chão;
Pergunte a ti, a ti que estas questões
Consomem e inocentemente são
As notas dos humanos corações.
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