Do âmago do solo irrompe e orna
A Natureza em sua refulgência
O ímpeto cativo da violência
Que novamente à terra negra a torna.
A Natureza sua fronte adorna
Sobre o sangue que irrompe em reverência
À eternidade da primeva essência
Que novamente aos níveos céus retorna.
Inspiro o Verbo assolador - denodo
O fulvo fio que encanta meu viver -
Possuo toda terra sob mim, todo
O tempo em meu olhar. Cerram-se já
Meus olhos no negror do anoitecer
E toda terra sobre mim está.
Lindo! Profundamente belo...
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