Sobre a muralha da Imortalidade,
Renascido, assentava-se observando
Os fragmentos humanos caminhando,
Rindo no êxtase da Eternidade.
Corpo a corpo, o tropel da Ebriedade
Seguia a si, cego, rejubilando
Sobre o pó, em feridos pés dançando
A dança una da Mortalidade.
Indiferente ao vento torturante
Sobre a desolação cinzenta e fria,
A inconsciente multidão seguia;
Sobre a gélida rocha lancinante
Angustiava-lhe um pesar profano,
Uma saudade de ter sido humano.
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