O humano nasce opaco,
Sem a forma a contornar;
Nasce tosco, nasce caco,
Algo que ‘inda irá formar
E se conhece vazio,
Sem um chão, ou nome. Claro
Como um quadro anil.
Tal, perdido e sem preparo.
Vai encontrar a essência,
Vai humano se chamar,
Quando de si for vidência,
Que ser é um ato de amar,
E muito mais que aparência,
Ser é um ato de poetar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário