quinta-feira, 6 de junho de 2013

A Tempestade

Aqueles frágeis galhos desconhecem,
Tocados pelo divinal temor
Da turbulência do calvário, a dor
À voz dos sacrifícios que perecem,

O fero aflar das asas que estarrecem
Tróia e o eco que ecoa pelo horror
Do inaudito Verbo criador
Que engendra os frêmitos que os entorpecem.

O céu expurga sua violência
Sob a quietude pálida do nada
Descendo do celeste eterno drama

Por galhos de inconsciente reverência
E Árvore por eras assombrada
À folha arrebatada junta à grama.


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