terça-feira, 22 de outubro de 2013

Dupla Prosódia


Dedico minha vida inteira,
Sincero, direto e cru,
A encontrar a melhor maneira
De te mandar tomar no cu.

Quem nega a poesia do escarro,
Não vê o verme que está a roer
Suas vísceras, que em versos amarro
E em cima vomito, só pra te ver sofrer.

Do teu lixo o que mais me assusta
É como tua lógica é turva e lerda.
Não enrola e me diz quanto custa
Pra eu poder te mandar a merda.

Se só conhecesse o verso pomposo e de brilho,
Um cego será e a noção não poderá ter,
De que assim como teu pai, teu irmão e teu filho,
O mimo e a merda são parte do teu ser.

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