sábado, 21 de junho de 2014

Noite de Névoa

Em noites como esta, quando o silencio é só
E a rua turva com a névoa empresta aos postes
Um claro fosco de sonhos esquecidos,
Ponho-me à janela, cachimbo em mãos como luneta,
A entrever no espelho baço da cidade
Algum sinal de vidro iluminado,
Ou sombra vagueando o espaço indefinido,
Como se dormisse algures este alguém que pensa
E logo ali estivesse a realidade.


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