sexta-feira, 3 de junho de 2011

Contemplation

Contemplation

Of all the things I’ve ever seen,
It’s the cold wind and bleak night
The winter moon’s pale light
What makes me wonder,
Mesmerize

Of all the dreams I had awaken
And visions in my sleeping time
None of them is at all sublime
As the fading moment
Of a day’s demise

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Silence

Silence

Wandering within loneliness, long I've waited
Sadness surrounded me, then silence faded
Darkness deceived me when day raised
Brightness blinded me for a light blazed

Hope have filled my soul forever haunted
Glaring gleam from your glance flaunted
Lies laid on your words lovely whispered
So says those whose souls stand stirred

Fool for believing in this foolish feeling
O! Marvelous muse of mirth healing
Swung softly by your voice streaming
Daring dreams I still dare dreaming

sábado, 7 de maio de 2011

Boneco Bobo

Esse texto é um dos meus mais significativos, espero que gostem.


Boneco Bobo


O que fazer quando é pego pela penúmbra? Quando tens as árvores a sumir diante de seus olhos, como poeira velha e morta?
E quando deixa-se de sentir nada além do mormaço das expectativas, nada além daquele forno lhe cozinhando os miolos, fritando os sonhos?  É triste, triste quando lhe tiram essa vontade por poder. Mais triste quando se propõe a rasgar o próprio coração, e mesmo assim não se sente, nem mesmo sob olhos de pérola.
Como diriam os pesares do vento: “How far shall thy love be heard, to be real in her eyes?”.  É triste, bem sei, quando se põe a deixar essas coisas lhe cutucar os olhos. É pouca coisa além de puro ego, ou mesmo uma dó desprezível, torna-se um verme ainda mais baixo quando fere a si mesmo.
E melhor verme seria, se apodrecesse sozinho. Outros vermes o rasgam inteiro, por defeitos que ninguém mais vê além deles. Pobre, é aquele que cuja visão se distorce no espelho, e de olhos fechados.
Se ao menos a lua cantasse, poderia ser mais grato às artes do seu velho mundo, mas o seu velho mundo é morto, nada resta além de sonhos magoados e levados ao vento. Poeira velha e morta.
Mas será desprezível, aquele que não tens tesouro porque lhe fora negado? Que por mais de uma vez fora apreendido com notas de calabouços? Aquele que nada pode fazer contra as paredes que tapavam sua visão do sol? Que não pode tocar a árvore?
É triste, quando esse mesmo ser se levanta e parte, parte para além de onde ele vira de olhos fechados, e por um instante deixa seus pesadelos aconfortados. Seguidamente lhe vem aos olhos, o antigo demônio que circunda sua mente, e o derruba mais forte pois o pobre ser nada sabe além de aconfortar pesadelos.
Quantas pérolas tiraste do lodo? E quantas preciosidades tu partiu com tua lábia venenosa? Possui-te qualquer horizonte? É muito duvidoso que possas responder, que possas compreender. Só tens lâmina e ferro frio na sangue, teus beijos são gritos e teu abraço é gelado. Falo de ti, verme! Que fecundas o lodo destes mundo.
Mas é na carne crua que vive o creme. As noites de cabeça enconstada nos seus próprios pesares e dores que cantaram o ouro das tuas palavras. Mas é triste, bem sei, quando este ouro nada mais é que pano, pano de um boneco, um boneco bobo.
Já destruira um boneco de pano? Já sim, tenho certeza. O rasgou e pisou friamente no seu rosto, o ridicularizou e profanou seu nome. És um qualquer, e todos já o fizeram. E nunca desenhou as noites que este boneco pintou nos teus olhos, ou mesmo no diamante que lhe caiu à cabeça.
Mas é máxime que das lágrimas desse boneco, nasça uma flor. A linda Lotus que irá rejuvenescer e abanar a poeira para longe. É máxime que qualquer luz e qualquer trevas continuem sua luta, não há confronto se há vitória.
É também tão certo, que os vermes procriem. Pobre boneco bobo, é tão cedo para aliviar suas cicatrizes, diferente de sua casa que não sente.
Os olhos do céu sempre hão de acompanhar, e a boca da poesia há de seguir, mesmo que precise rasgar o próprio coração para sentir, malditas sejam as mudanças de pautas quando se está achando o ritmo.
E assim se seguirá a criação, das lágrimas que as árvores recobrem os campos, e não será em vão que as flores cantarão tristes, será pelo desprazer de se deitar no mundo de tais pesadelos.
E o pobre boneco ainda ignorante, ignorante por ainda não conhecer os males que o amortecem o corpo. Tão ingênuo, que nem ele mesmo ouve seu choro, não consegue compreender ainda, nem mesmo a sua própria dor.
E quando no canto dos vales, o vento frio ainda tortura, nada além de cruas lágrimas são conforto. É triste bem sei, mas é a música que circunda. E ainda irá se rasgar pelas coisas que vê, ainda se torturará e se odiará, só os ventos sabem até quando.
Boneco bobo que não conhece a carne.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Beleza


Escorre, compensa
Revive a sentença

Engole, feria
Não me usaria

Adora, seja minha esposa
Não pode, comi uma mariposa

Relata, o amargo
Sorri desastrado

Emana, sem fim
Por outro ou por mim

É feio ou agouro
É puro, é tesouro

Não mente, não trai
E o tempo se vai

Se anda, ou caminha
Nunca é sozinha

Se ama ou mata
Com riso ou sensata

É riso, é fosco
Dor ou enrosco

É tudo, de pronte
E nada além da fronte

É forte, eu sei-lo
É vivo no espelho

É graça, é arte
No todo e na parte

É viva, é lua
Brilha e é tua

The Lies

Poema composto na mesma estética de Edgar Allan Poe.


The Lies
Straight ahead, the house burns
As burning dreams, of thousand suns
If it’s real or art, either virulent
Shines apart, quotes what we meant
Answers we ask, doubts we look for
Spreads warm, until we look for
The seasons we pray, for evermore

Laughing, the demon chooses the pain
Cruelty, sarcasm, our choice the main
Under the moon when pray, we still cry
Under the roof when say, we still die
A miracle, a saint, we look for
A god or faith, we look for
Choosing the dark, or even more

Bleeding, knocking on darkness ears
The dawn, we curse through years
Still punching the wall, quoting screams
Until it dies, mistakes we call dreams
Was wrong, but still looks for
You died, but still look for
Still will do, for evermore

Crashed, your precious care
That you own, desire, you dare
Crashed, in thousands pieces of sand
Composed, tight in your hand
But still blind, for it you look for
Sadly the saint being, you still look for
Won’t stop, nevermore

Raging the fires, we pray
The curses, the lines, we say
The lies, the deaths, we see
But truth, and life, won’t stop to be
Because a miracle, we still look for
For invisible flowers, we still look for
And shall smile, nevermore



But the rainbow out the night still shines
All the music, poems, all the kinds
Will through the ages, smile once more
Touching wises, their mind and core
For the reason, we still look for
Until far more lies, you still look for
And shall find out, nevermore

terça-feira, 1 de março de 2011

Ausência Dos Teus Olhos

Já estava com saudade do teu caminhar,
de receber a presença dos teus movimentos, das plumas suaves que te rodeiam o sol.

Já sem ânimo ou qualquer poço pequeno a reguardar, rever o que me fascina pôs-me um sorriso ao agradar,
mesmo sem sol ou céu limpo esteja o campo, luz suficiente essa flor pôs-se a produzir, e
 sem pensar já reforcei qualquer fúria e qualquer calma, só para me ver nesse campo apreciando essa flor.

Pois a ausência dos teus olhos, fora de tão doída aos verbetes da minha alma, tanto quanto é permanecer mudo, quando a música me extende a mão,
e nada além de música e poesia eu ouvi nesse meu silêncio, o mesmo silêncio que os pobres e hipócritas rigorjeteiam,
o mesmo silêncio que evita guerras, e acaricia o coração dos enfurecidos.

Jamais outrora era assim o peso deste silêncio, como quando a música extendeu seu braço,
quando os campos afloraram, a flor brilhou de novo, sem céu ou sol.

Porque eu sei, que além de todo esse céu e todo esse sol, meus olhos puderam tocar o além do além, da beleza e da poesia,
como quando, naquele silêncio musical, eu me livrei da ausência dos teus olhos.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

The Soul and the Sea

The Soul and the Sea
A Alma e o Mar

In my dreams I still see what has long passed by
Em meus sonhos eu ainda vejo o que a muito tempo passou
Visions of a grey sea under a greyer sky
Visões de um mar cinza sob um céu mais cinzento
And a desert shore there lonely lying
E uma costa deserta lá jazendo solitária
Grey as the soul there lonely crying
Cinza como a alma lá chorando solitária

There I stood gazing at that melancholic vision
Lá eu permaneci contemplando aquela visão melancólica
Where nor heaven or earth could find division
Onde nem os céus ou a terra encontravam divisão
No dim light descending could find rest
Nenhuma luz turva descendo encontrava descanso
And shivering winds blew from the far west
E ventos arrepiantes sopravam do distante oeste

Winds, waves and clouds above
Ventos, ondas e nuvens acima

Received no guest, nor man nor dove
Não recebiam convidado, nem homem nem pombo
And the only one there wandering was me
E o único lá vagando era eu
Lonely as the sky, lonely as the sea
Solitário como o céu, solitário como o mar

Neither was there any ship or sail
Nem havia lá algum barco ou veleiro

Nor trace in that sand, white and pale
Nem rastro na areia, branca e pálida
No hope was seen in that pitiless waves
Nenhuma esperança era vista naquelas ondas impiedosas
Where other souls as mine had found their graves
Onde outras almas como a minha encontraram seus túmulos

Everyone had gone to a far happier land
Todos haviam ido para terras mais felizes
Where shines the sun as shiny as the sand
Onde brilha o sol tão brilhante como a areia
And there stood nothing, nothing but me
E lá não permaneceu nada, nada senão eu

Me, the shore, the sky and the sea
Eu, a costa, o céu e o mar